domingo, 30 de junho de 2019

Pierre Molaisse


Da reflexão à ação: uma tomada de consciência

                                                                            Pe. Pierre Dieucel

Na nossa última reflexão em relação à migração, um dos questionamentos que havíamos levantado, foi: como atender as pessoas (migrantes) em deslocamento massivo em um mundo em crise.
Uma coisa que devemos saber, é que o fenómeno da migração é muito antigo, mas ao longo das últimas décadas, os fluxos migratórios vêm crescendo cada vez mais e nos levam a questionar a forma como a sociedade acolhe essas pessoas em busca de uma melhor condição de vida. Perante tal contexto, a nossa sociedade está enfrentando uma crescente crise humanitária.
Diante de tais situações, a resposta das autoridades públicas é muito significativa. E ainda muito mais a nossa resposta, como cristãos comprometidos com a proposta do
Evangelho de Jesus Cristo. Assim, a nossa missão é de ser igreja peregrina que pára no meio do caminho, olha o irmão caído, cura suas feridas e o levamos conosco para cuidar dele.
Infelizmente, muitas vezes ouvem-se queixas como: "não podemos acolher toda a miséria do mundo", "É a invasão", "Imigração fortalece o desemprego e crise", "essas pessoas ameaçam nossa segurança", etc. Trata-se assim de uma tendência provocada pela rejeição e depreciação. Isso acaba criando um sentimento de medo.
Sim, sabemos realmente que existem, em qualquer multidão, pessoas com más intenções, mas isso não deve nos impedir de continuar a missão de acolher, pois acolher o próximo é acolher o próprio Cristo.
Desprezo, preconceito, discriminação, indiferença são sentimentos que não nos levam a lugar nenhum.
Enfim, somos "UM", compartilhando o mesmo planeta, a mesma terra e o mesmo céu.
Por isso, vivamos o ensinamento do Evangelho que é o: AMOR!
Façamos o bem sem olharmos para quem, pois a nossa recompensa será maior no céu!

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